A Appian Capital Brazil anuncia que atingiu o marco histórico com o reflorestamento de mais de 274 hectares de Mata Atlântica no entorno das operações da Atlantic Nickel, ativo do grupo produtor de níquel sulfetado. A área revitalizada equivale a aproximadamente 383 campos de futebol, e abrangem Áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs), no entorno das cidades de Ipiaú e Itagibá, no Sul da Bahia.
O Viveiro de Mudas em Itagibá, área de atuação da Atlantic Nickel, tem capacidade total de produção de 120 mil mudas por ano, de espécies típicas da Mata Atlântica, como pau-brasil, ipê-amarelo, ingá-de-metro, nativas do bioma local, que são destinadas a projetos de reflorestamento, recuperação de áreas degradadas e iniciativas socioambientais na região.
“Seguimos com um sólido propósito com o meio ambiente em nossas operações rumo à sustentabilidade e ao desenvolvimento equilibrado. Para isso, investimos mais de R$ 8,5 milhões em revegetação, monitoramento e proteção da Mata Atlântica, de 2018 a 2024″, ressalta o diretor de ESG e Pessoas da Appian Capital Brazil, Diogo Oliveira.
O espaço do viveiro ocupa uma área de cerca de 1000 m², incluindo área interna e de rustificação (processo de adaptação de plantas a condições adversas, como sol intenso, ventos fortes, baixas temperaturas e falta de água, para que as plantas consigam sobreviver e se desenvolver em diversos ambientes e temperaturas).
Além da produção de mudas, a ATN / Appian também realiza iniciativas de educação ambiental junto à comunidade local. Escolas e organizações da região podem visitar o viveiro para conhecer de perto as etapas do cultivo e aprender sobre a importância da conservação ambiental, e parte da produção de mudas são doadas para a prefeitura das cidades próximas das operações da companhia, com o propósito de fomentar o incentivo à educação ambiental.
A recuperação e preservação da Mata baiana é composta por três iniciativas:
- Programa de Proteção e Monitoramento da Fauna, voltado à recuperação de habitats favorecendo espécies ameaçadas de extinção
- Projeto de Proteção e Mapeamento das espécies florísticas, que reintegra espécies vegetais nativas da localidade
- Programa de Reflorestamento da Mata Atlântica, que visa o aumento da área de Mata Atlântica, em Itagibá (BA), por meio da revitalização e preservação do ecossistema / bioma da região, ao estimular retorno e desenvolvimento de espécies nativas locais.
“Essas espécies contribuem para a recuperação de áreas desmatadas, auxiliam na manutenção da fauna local e na proteção do solo contra erosão. Além disso, o cultivo de exemplares nativos em viveiros torna-se uma forma eficaz de envolver a comunidade local em ações de preservação e conservação ambiental, conscientizando-os sobre boas práticas sustentáveis. Esse espaço é uma parte fundamental de nossa estratégia de responsabilidade ambiental e social”, complementa Oliveira.
São cultivadas mudas de 92 espécies locais, como pau-ferro “Libidibia férrea”, jequitibá-rosa “Cariniana legalis”, ingá-de-metro “Inga edulis”, aroeira “Schinus terebinthifolius”, pau brasil “Paubrasilia echinata”, jacarandá-da- bahia “Dalbergia nigra”, cedro “Cedrela odorata”, gonçalo-alves “Astronium fraxinifolium” e outras. Somente em 2024, foram produzidos mais de 50 mil mudas de 35 espécies do bioma local.